O mercado da soja voltou a fortalecer suas altas na Bolsa de Chicago e, perto de 13h (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 4,25 e 7,75 pontos. Assim, o maio voltava aos US4 10,42 por bushel, enquanto o setembro tinha US$ 10,46 por bushel.
Os preços do farelo e do óleo também subiam, enquanto o trigo acelerava suas baixas, perdendo pouco mais de 1%, e o milho também operava no vermelho.
Esta é a terceira sessão de alta consecutiva para os preços da oleaginosa na CBOT, que reflete não só a chance de um alinhamento entre as duas maiores economias do mundo, como também a possibilidade de a área dedicada ao plantio da soja nos EUA para a safra 2025/26 seja ainda menor do que o esperado. Em março, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sinalizou uma diminuição de 4% em relação à temporada anterior.
Do mesmo modo, um sentimento de certa tranquilidade toma conta dos mercados nesta quarta-feira depois que o presidente americano Donald Trump adotou um tom menos austero e agressivo sobre o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Nos últimos dias, Trump fez duras críticas ao chairman do Fed, depois recuou dizendo que não pretende demiti-lo – o que teria que fazer na Suprema Corte, já que a instituição é independente – e as declarações acalmaram pelo menos uma parte dos ânimos do mercado.
O dólar em queda frente ao real também está no radar do mercado. A baixa da divisa, perto de 13h10 (Brasília), era de 0,50% e valia R$ 5,70.
Fonte: Notícias Agrícolas
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