A sexta-feira (22) começa com resultados em campo misto para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,10% negativo e 0,58% positivo por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 46,55 com valorização de 0,19%, o setembro/20 valia R$ 44,91 com alta de 0,58%, o novembro/20 era negociado por R$ 47,65 com queda de 0,10% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 48,70 com estabilidade.
As cotações na bolsa do Brasil sentem reflexo de forças distintas nesta semana. Por um lado, a certeza de perdas na produtividade do milho safrinha em algumas regiões cresce a cada dia, por outro, existem preocupações com o tamanho da demanda interna para o cereal. Além disso, as movimentações cambiais também influenciam os caminhos das cotações.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) inicia o dia com leves perdas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,25 e 1,50 pontos por volta das 09h10 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,16 com baixa de 1,25 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,21 com desvalorização de 1,50 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,31 com queda de 1,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,44 com perda de 1,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos foram mais baixos nas negociações do dia para a noite, à medida que as tensões entre os Estados Unidos e a China aumentam novamente.
“Membros do governo Trump acusaram a China de reter informações sobre os primeiros dias do vírus COVID-19, antes de atingir níveis de pandemia. A China disse que planeja reforçar o controle em Hong Kong, o que provavelmente reduziria as liberdades sob o disfarce de segurança nacional”, aponta o analista Tony Dreibus.
A publicação destaca ainda que, apesar dos relatos de que os EUA estavam considerando desistir de um acordo comercial assinado com a China no início deste ano, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, disse que o acordo ainda estava intacto.
Fonte: Notícias Agrícolas
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