Os preços da soja praticados no Brasil estão longe dos esperados pelos produtores locais e a semana segue ainda com a comercialização travada. Em Chicago, as cotações ainda não exibem força de recuperação – e seguem na defensiva à espera de novas informações e de olho nas elevadas posições compradas dos fundos -, paralelamente, nesta quarta-feira (22), o dólar volta a ceder frente ao real.
No início da tarde de hoje, no porto de Rio Grande, a soja disponível valia R$ 72,50 por saca, se mantendo estável em relação ao fechamento anterior, e o futuro subia 0,67% para voltar aos R$ 75,00 na referência de junho/2017. Nesse quadro, portanto, o foco do produtor se mantém voltado para a colheita e, onde chove demais, aos prejuízos que estão sendo contabilizados e, principalmente, à classificação dos grãos que conseguem colher.
“Os negócios com a soja no Brasil continuam raros, porque do lado dos produtores, estes querem colher e entregar os contratos para depois voltar a se posicionar e do lado dos grandes exportadores, estes querem receber os contratos”, explica Vlamir B
randalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.
Dólar
O recuo da moeda americana, de acordo os especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, é reflexo da espera dos investidores pela ata do Federal Reserve que será reportada hoje. Por volta de 12h40 (Brasília), o dólar perdia 0,34% e era negociado a R$ 3,08, mas testando abaixo desse patamar mais cedo.
“O mercado está esperando a ata do Fed. Há poucas operações, aguardando alguma notícia para tomar um rumo”, disse o operador da Spinelli Corretora, José Carlos Amado à agência de notícias.
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