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Corretora de Cereais

45No início da sessão desta sexta-feira (31), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com leves movimentações. Por volta das 8h49 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/14 era negociado a US$ 3,74 por bushel, com queda de 0,25%, assim como contrato julho/15. Os vencimentos março/15 e maio/15 estavam estáveis, com US$ 3,87 por bushel e US$ 3,95 por bushel, respectivamente.

Nesta quinta-feira, os preços terminaram o pregão do lado negativo da tabela influenciados por um movimento de realização de lucros, após as recentes valorizações. Segundo o site Farm Futures, os números das vendas para exportação, reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também pressionaram o mercado.

Até o dia 23 de outubro, as vendas totalizaram 489,9 mil toneladas do cereal, volume abaixo do estimado pelo mercado, de 800 mil toneladas. O volume também é inferior ao divulgado na semana anterior, de 1.031,2 milhão de toneladas. No acumulado do ano safra, em torno de 18.7742,2 milhões de toneladas já foram embarcadas, ou seja, 42% do volume total previsto pelo departamento norte-americano, de 44,45 milhões de toneladas.

Além disso, a perspectiva de avanço na semeadura do grão, por conta do clima favorável no país, também deu o tom negativo às cotações. Os produtores norte-americanos colheram em torno de 46% da área cultivada até o último domingo, conforme dados do USDA. O departamento norte-americano irá atualizar as informações na próxima segunda-feira.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Em dia de realização de lucros, preços recuam em Chicago e na BM&F, março/15 chega a R$ 30,15

Após as altas expressivas registradas nos últimos dias, os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa terminaram a quinta-feira do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity fecharam a sessão com desvalorizações entre 0,60% e 2,36%. Porém, apesar do recuo, o contrato março/15 se manteve acima dos R$ 30,00, cotado a R$ 30,15 a saca.

Para a analista de mercado da FCStone, Ana Luiza Lodi, os preços registraram um movimento de realização de lucros, depois dos ganhos recentes. “Claro que a queda registrada nas cotações no mercado internacional e também no câmbio contribuíram para a formação desse cenário”, destaca.

Entretanto, os participantes do mercado ainda observam as condições climáticas para o país e a evolução do plantio da soja. Para a próxima semana, entre os dias 2 e 6 de novembro, as previsões climáticas indicam chuvas para boa parte do país, conforme dados da Somar Meteorologia. Nas principais regiões produtoras, o acumulado de precipitações pode ficar entre 30 mm a 50 mm, podendo alcançar até 70 mm em algumas localidades.

Para a semana seguinte, a perspectiva é que também haja chuvas, com bons volumes acumulados também. Com isso, a perspectiva é que os agricultores consigam evoluir com os trabalhos nos campos. “O mercado acompanha, mas ainda é cedo para prever perdas em relação à próxima safrinha. Apesar do atraso na semeadura da soja, especialmente no MT, se tivermos chuvas poderemos ter o avanço no cultivo da oleaginosa”, destaca Ana Luiza.

A analista também alerta que, apesar da reação recente nos preços praticados no Brasil, os produtores devem estar atentos aos números dos estoques. Para essa safra, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta os estoques acima de 15 milhões de toneladas, o que é um fator negativo para a formação das cotações.

“Nesse momento, os agricultores devem avaliar a situação e também pensar em relação aos armazéns, pois terão que ser esvaziados para a estocagem da soja. Com isso, é hora de fazer as contas para decidir a comercialização do milho”, orienta Ana Luiza.

Mercado interno

Segundo levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, a quinta-feira foi de estabilidade nas principais praças pesquisadas. Em Jataí (GO), os preços registraram leve alta de 0,46% e a saca terminou o dia cotada a R$ 19,75. Em contrapartida, São Gabriel do Oeste (MS), o dia foi de queda de 2,56%, com a saca do cereal cotada a R$ 19,00.

No Porto de Paranaguá, o preço da saca do cereal recuou para R$ 25,20, uma queda de 4,18%. Além da queda registrada no mercado internacional, o dólar fechou o dia com forte queda. A moeda norte-americana caiu mais de 2%, para R$ 2,40, conforme dados reportados pela agência de notícias Reuters.

Bolsa de Chicago

Os futuros do cereal na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o dia com leves perdas. Ao longo dos negócios, as cotações do cereal reverteram os ganhos apresentados no início da sessão e terminaram o pregão com quedas entre 1,00 e 1,50 pontos nas principais posições. O vencimento dezembro/14 era cotado a US$ 3,74 por bushel.

O mercado passou por um movimento de realização de lucros, após as altas recentes alavancadas, principalmente pelo atraso da colheita do milho e as altas registradas no farelo de soja, conforme destaca a analista da FCStone. “O milho tem uma relação com o farelo de soja, para a produção de alimentação animal”, afirma Ana Luiza.

No entanto, as perdas foram moderadas, uma vez que o mercado do cereal ficou mais sustentado pela divulgação de que nos EUA, a produção de etanol foi a melhor das últimas 10 semanas, segundo dados do economista Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter. “O que permite pensar que a demanda doméstica pode ter mais um ponto de suporte”, conforme diz o economista.

De acordo com informações reportadas pela agência internacional de notícias Bloomberg, o mercado foi pressionado, especialmente pela queda nas vendas para exportação, reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Até o dia 23 de outubro, as vendas totalizaram 489,9 mil toneladas do cereal, volume abaixo do estimado pelo mercado, de 800 mil toneladas.

O volume também é inferior ao divulgado na semana anterior, de 1.031,2 milhão de toneladas. No acumulado do ano safra, em torno de 18.7742,2 milhões de toneladas já foram embarcadas, ou seja, 42% do volume total previsto pelo departamento norte-americano, de 44,45 milhões de toneladas.

“A queda nos negócios de exportação é uma indicação de que os consumidores não irão comprar suprimentos a preços mais altos”, disse o analista sênior de grãos da Jefferies, Shawn McCambridge, em entrevista à Bloomberg.

Outra variável que também exerceu pressão negativa sobre os preços do cereal foi a revisão para cima na estimativa da produção mundial de milho anunciada pelo IGC (Conselho Internacional de Grãos). A previsão é que a produção global totalize 980 milhões de toneladas, uma alta de 6 milhões de toneladas frente à projeção do mês anterior.

Ainda assim, apesar do aumento na estimativa, o número ainda é menor do que o registrado na temporada anterior. Conforme dados do IGC, o cenário é reflexo da diminuição das safras projetadas para a China e também América do Sul.

Além disso, outro fator que também movimentou o mercado e deu o tom negativo aos preços foi a informação de que o Banco Central norte-americano irá reduzir os incentivos para a economia e que os juros no país poderão subir. Consequentemente, os investidores migraram das commodities, de maior risco, para ativos mais seguros, como os títulos do Tesouro Americano.

Fonte: Notícias Agrícolas