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Serra Grãos
Corretora de Cereais

imagesCA665NAYNo início da sessão desta segunda-feira (20), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity exibiam perdas de 3,4 pontos no pregão de hoje. O vencimento dezembro/14 era cotado a US$ 3,44 por bushel.

As cotações do cereal recuam pelo segundo dia consecutivo frente às especulações de que o clima mais seco e quente nos EUA irá permitir o avanço da colheita do grão, conforme informações reportadas pela agência internacional de notícias Bloomberg. O tempo firme na maior parte do Centro-Oeste do pais, esta semana, vai permitir a evolução dos trabalhos nos campos.

“A previsão do tempo nos EUA deverá permanecer perto do ideal para as condições de colheita, clima quente e seco”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities do INTL FCStone, em entrevista à Bloomberg. “Com isso, a perspectiva de grandes rendimentos e com a pressão da colheita, temos potencial para que haja uma redução nos preços futuros”, completa.

Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) irá reportar novo boletim de acompanhamento de safras e o boletim de embarques semanais, importante indicador da demanda.

*As cotações apresentadas na nossa homepage estão com um pequeno atraso em relação ao tempo real por conta de uma falha técnica. Os problemas já estão sendo resolvidos e logo os valores serão atualizados.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Milho: No Brasil, semana de preços firmes e oferta restrita; já na CBOT, mercado pressionado com melhora no clima nos EUA

A semana foi de preços mais firmes e oferta restrita no mercado interno brasileiro. De acordo com levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, em Londrina (PR), o preço do milho registrou valorização de 1,18%, com a saca cotada a R$ 17,20. Já em São Gabriel do Oeste (MS), a alta foi de 6,25% e a saca terminou a semana a negociada a R$ 17,00. Em Jataí (GO), as cotações do cereal subiram para R$ 18,06, com alta de 5,18%. No Porto de Paranaguá, os últimos dias também foram de valorização com a saca cotada a R$ 24,00, ganho de 1,27%.

Nos últimos dias, os participantes do mercado estiveram atentos ao atraso no plantio da soja, na safra de verão, o que consequentemente deverá afetar a janela ideal de cultivo da safrinha de milho de 2015. Além disso, a oscilação do câmbio também esteve no foco do mercado. Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 2,43, com queda de 1,30%.

Enquanto isso, boa parte dos agricultores ainda seguram o produto à espera de melhores oportunidades de negociação. Os relatos vindos dos campos apontam que, mesmo com a produtividade mais alta registrada na safrinha, os produtores não conseguem fechar as contas, considerando o aumento nos custos de produção e as atuais cotações do cereal, que em muitas praças ainda estão abaixo do preço mínimo fixado pelo Governo Federal.

Paralelo a esse cenário, as exportações brasileiras ainda caminham de maneira mais lenta. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportados na última segunda-feira, os embarques do cereal totalizaram 1,33 milhão de toneladas até a segunda semana de outubro. A média diária foi de 166,4 mil toneladas, contra as 171,9 mil toneladas na média de todo o mês de outubro no ano anterior.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o país exportou em torno de 11,1 milhões de toneladas de milho, uma queda de quase 30% em relação ao mesmo período de 2013. No mesmo período do ano passado, as exportações somaram 15,7 milhões de toneladas. Para essa temporada, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) revisou para baixo a projeção para os embarques de 21 milhões, para 19,5 milhões de toneladas.

Ainda nesta sexta-feira, a Conab confirmou o próximo leilão de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) de milho para o dia 23 (quinta-feira). Ao todo, serão ofertadas 910 mil toneladas do cereal da safra 2013/14 e 2014. Essa será a quinta operação realizada pela companhia.

Entre os estados beneficiados estão o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Maranhão e Piauí. Novamente, o maior volume ofertado terá como origem o MT, com 550 mil toneladas divididas em 4 regiões. A primeira região a Norte ofertará 200 mil toneladas. Já o Nordeste, com 150 mil toneladas do grão, seguida da região Centro-Sul, com 120 mil toneladas e a região Centro-Norte, com 80 mil toneladas.

Em GO, a oferta é de 90 mil toneladas de milho e em MS, o total ofertado será de 70 mil toneladas. Para a Bahia, o volume total também será de 70 mil toneladas do grão. Os estados do MA e PI ofertarão 65 mil toneladas de milho cada.

Bolsa de Chicago

As principais posições do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas ao longo dos negócios desta sexta-feira (17). Por volta das 13h20 (horário de Brasília), os futuros do cereal exibiam quedas entre 2,75 e 3,00 pontos. O vencimento dezembro/14 era cotado a US$ 3,49 por bushel. Segundo informações reportadas pela agência internacional de notícias Bloomberg, o principal fator de pressão sobre os preços são as previsões climáticas indicando tempo seco no Meio-Oeste dos EUA. Para os próximos 14 dias, o clima deverá ficar mais seco, o que se confirmado, deverá acelerar a colheita do cereal norte-americano.

Nas últimas semanas, as chuvas excessivas registradas no país dificultaram o andamento dos trabalhos nos campos. Inclusive, essa foi uma variável que impulsionou as cotações e fez com que o contrato dezembro/14 voltasse a trabalhar próximo de US$ 3,50 por bushel.

Com isso, até o dia 12 de outubro, apenas 24% da área cultivada nesta safra havia sido colhida, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O número representa um atraso em comparação com a média dos últimos cinco anos, de 43%. O órgão deverá reportar novo boletim de acompanhamento de safras na segunda-feira.

“Quase todos os agricultores norte-americanos estarão de volta em campo nesta final de semana e isso significa mais suprimentos chegando ao mercado”, disse o presidente da A/C Trading Co., Jim Gerlach, em entrevista à Bloomberg.

Em contrapartida, como fator de suporte, o USDA reportou a venda de 130 mil toneladas de milho para destinos não revelados nesta sexta-feira. O volume deverá ser entregue na temporada 2014/15. Já as vendas para exportação, vieram bem acima do divulgado na semana anterior, confirmando a expectativa dos participantes do mercado.

Até o dia 9 de outubro, as vendas totalizaram 1.922,8 milhão de toneladas, contra as 784,8 mil toneladas indicadas na semana passada. Ainda assim, o volume ficou dentro do esperado pelos investidores, entre 800 mil toneladas a 2 milhões de toneladas de milho.

No acumulado do ano as vendas somam 17.221,2 milhões de toneladas de milho. Para essa temporada, o USDA projeta as exportações norte-americanas em 44,450 milhões de toneladas do grão.

Safra de milho na UE

Ainda durante essa semana, a consultoria francesa Stratégie Grains elevou a previsão para a safra de milho da União Europeia em 2014 pelo quarto mês consecutivo. A expectativa é que os produtores colham em torno de 73,3 milhões de toneladas do cereal.

O número está acima em quase 2 milhões de toneladas do previsto no mês anterior e já ultrapassa em 14% a produção registrada em 2013.

Fonte: Notícias Agrícolas