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imagesCA7R1P9KGrão que começou a ser plantando noroeste gaúcho já responde por 13,3% do PIB do Estado.

Lançadas timidamente em solo gaúcho há cem anos, quando a agricultura brasileira ainda era uma atividade de subsistência, as primeiras sementes de soja vindas dos Estados Unidos levariam mais de 60 anos  para firmar raízes e brotar resultados na economia brasileira. Dividida em fases bem marcadas, com bases mais sólidas a partir da década de 1980, a expansão do grão fez crescer o Brasil do agronegócio. No país, que exibe  a segunda maior produção mundial e sucessivos recordes na colheita, a soja transformou-se em moeda – com peso valioso tanto no mercado interno quanto nos negócios internacionais.

No Rio Grande do Sul, onde o município de Santa Rosa protagonizou o primeiro plantio comercial do país em 1914, o complexo soja (da semeadura ao beneficiamento) já responde por 13,3% do Produto Interno Bruto (PIB). A riqueza do grão ultrassa os limites da porteira e transcende para outros setores da economia (veja os reflexos, em valores, abaixo).

– Hoje, de cada R$ 10 do PIB gaúcho, R$ 1,30 é gerado a partir do complexo produtivo da soja – calcula Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).

Com a previsão de aumentoda demanda por grãos até 2050, quando se estima consumo 148% maior do grão do que agora, a tendência é de que o ciclo ainda perdure por décadas. Considerada um marco no desenvolvimento agroindustrial do Brasil, a soja expandiu-se apoiada em pesquisa e tecnologia.

Da adoção do plantio direto, passando pela engenharia agrícola até a chegada da transgênia nos anos 2000, a cultura alcançou produvidade 400% maior e desenvolveu cidades em diferentes regiões. E não há como negar aos gaúchos o mérito pelo desenvolvimento da produção nacional, especialmente no Cerrado – principal celeiro de grãos.

– Costumo dizer que os gaúchos mudam de cidade, Estado ou país, mas não trocam de cultura agrícola – conta o presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Orlando Martins, em referência à migração de sojicultores gaúchos para o Centro-Oeste e, mais recentemente, para o Norte e países do Mercosul.

O legado da soja agora é desafiado a encontrar novos modelos de cultivo e sustentabilidade. Gigante e demandada mundo afora para consumo humano e para produção de carne, a cultura em grande escala precisa driblar riscos de sua “auto-herança” – está gerando custos maiores nas lavouras e novas doenças e pragas. O caminho para o próximo centenário está aberto com perspectivas desafiadoras.

Fonte: Zero Hora