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O dólar rondava a estabilidade ante o real nesta quarta-feira, depois de forte salto registrado na véspera, conforme investidores aguardavam a conclusão da reunião de política monetária do Banco Central e avaliavam as perspectivas para o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos.

Às 10:28 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,09%, a 5,2816 reais na venda, depois de ter chegado a cair 0,63% na mínima do dia, a 5,2440 reais.

Na B3, às 10:28 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento operava estável, a 5,3230 reais.

O movimento acontece depois de a moeda norte-americana spot ter fechado a última sessão em alta de 1,93%, a 5,2771, valorização mais forte desde 11 de julho (+1,94%) e patamar de encerramento mais alto desde 26 de julho (5,3518 reais), impulsionada por fuga global para ativos considerados seguros em meio a temores sobre juros mais altos, riscos de recessão e tensões geopolíticas.

Na esteira de movimentos expressivos na taxa de câmbio, é natural haver tentativas pontuais de correção no sentido oposto, destacaram participantes do mercado. No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes –que havia disparado na véspera– também caía nesta manhã, abrindo espaço para a recuperação de divisas arriscadas pares do real, como as de Austrália, México e Chile.

Mas as tensões geopolíticas elevadas continuam no radar dos mercados, alertou a XP em nota, citando a visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, que foi condenada veementemente pela China. A XP também chamou a atenção para recentes comentários agressivos de membros do Federal Reserve, banco central dos EUA, que indicaram a necessidade de continuidade de seu intenso ciclo de aperto monetário, mesmo diante de temores de recessão.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, por exemplo, disse nesta quarta-feira que o banco central será firme em aumentar sua taxa de juros para levar a inflação em máximas de quatro décadas de volta à meta de 2%.

No Brasil, o foco está sobre o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que começou na véspera e se encerra nesta quarta-feira, no fim da tarde. A expectativa em pesquisa da Reuters é de que a taxa Selic seja elevada em 0,5 ponto percentual ao fim do encontro, a 13,75%.

“Temos o mercado operando em função das decisões de política monetária dos principais BCs do mundo, (com) expectativa sobre para onde vai o diferencial de juros Brasil vs. exterior após as próximas decisões do Fed e do Copom”, disse à Reuters Fernando Bergallo.

Embora tenha citado as indicações recentes do Fed como possível pressão para o real, ele afirmou que a projeção de nova alta da Selic “tende a limitar uma alta mais contundente do dólar por aqui”.

Num geral, quanto mais altos os juros em determinado país, mais atraente fica seu mercado de renda fixa, o que costuma atrair investimentos estrangeiros e beneficiar a moeda local. Dessa forma, quanto maior o diferencial entre os custos de empréstimos de Brasil e EUA, melhor fica o cenário para o real.

Fonte: NotíciassAgrícolas